DESMATAMENTO NA AMAZONIA
Valor arrecadado pelo governo com multas por crimes ambientais na Amazônia é o menor em 21 anos
Nos dois primeiros anos da gestão Bolsonaro, valor caiu 93% em
relação à média dos quatro anos anteriores. Especialistas apontam mudança
adotada pelo Ibama no trâmite das multas como um dos fatores.
Pesquisadores
da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conseguiram os dados das multas
por meio da Lei de Acesso à Informação.
2013 foi o ano com a maior valor pago: quase R$ 25 milhões.
De lá para cá, os valores pagos oscilaram. E, no governo Bolsonaro, sofreram
uma queda brusca: no ano passado, chegou a apenas R$ 66 mil. Em 2020, apenas 13
autos de infração foram pagos.
Um dos motivos da queda, segundo os pesquisadores, foi a etapa de audiência de conciliação, que o Ibama criou em 2019, mas que só começou a funcionar neste ano.
Nesse período, os números de destruição ambiental deram um sinal de alerta para investidores internacionais.
Na gestão do então ministro Ricardo Salles, o desmatamento cresceu 9,5% na Amazônia, entre agosto de 2019 e julho de 2020, de acordo com o Instituto Nacional Pesquisas Espaciais (Inpe). A área desmatada chegou a quase 11 mil quilômetros quadrados, o maior desde 2008.
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