NESSA DISPUTA QUEM PERDE É O POVO BRASILEIRO
Mais uma que Jair Bolsonaro ganha', comemora presidente sobre decisão da Anvisa de suspender testes da vacina CoronaVac
Presidente escreve ainda que Doria 'queria obrigar a todos os paulistanos' a tomar a vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria por laboratório chinês com o Butantan
Daniel Gullino
10/11/2020 - 08:15 / Atualizado em
10/11/2020 - 23:28
"queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la", ressaltou que é contra a obrigatoriedade da vacinação
e disse que é "mais uma que Jair Bolsonaro ganha".
Confiança: Laboratório chinês Sinovac e Butantan descartam relação entre morte e vacina
PRINCIPAIS VACINAS EM TESTE CONTRA A COVID-19
Segundo a agência, a interrupção se deu por conta de um “evento adverso grave” durante a fase de testes da vacina. O GLOBO apurou que o evento grave informado na nota da Anvisa foi a morte de um voluntário.
Em nota, o Butantan informou que "foi surpreendido" pela decisão. Em entrevista à TV Cultura, o diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que a Anvisa foi notificada de um óbito não relacionado com a vacina. Ele negou que a morte possa ser classificada como um evento adverso. "Como são mais de 10 mil voluntários neste momento, pode acontecer um óbito", afirmou. "Ocorreu um óbito, que não tem relação com a vacina. Portanto, não existe nenhum motivo para interrupção do estudo clínico"
O comentário de Bolsonaro foi feito feito em resposta a uma pessoa que o perguntou, no Facebook, se o Brasil iria comprar a CoronaVac caso ela fosse considerada segura.
Coletiva: diretor do Butantan diz que suspensão dos testes da CoronaVac traz insegurançaO presidente compartilhou uma notícia sobre a interrupção dos
testes. "Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria
obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais
poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu
Bolsonaro.
PSDB diz: Bolsonaro 'comemorou morte de voluntário' e presidente 'parece estar do lado do vírus'
Depois, após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciar a assinatura de um protocolo de intenções para a compra de 46 milhões de doses da vacina da Sinovac, Bolsonaro o desautorizou publicamente e disse que o Brasil não iria comprar a "vacina chinesa de João Doria".
Nenhum comentário
AVISO: os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Site GutemBA News.
É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O ADM pode até retirar, sem prévia notificação, comentários ofensivos e com xingamentos e que não respeitem os critérios impostos neste aviso.