Bispos da CNBB assinam carta contra governo Bolsonaro
Bispos da CNBB assinam carta contra governo Bolsonaro: 'Desprezo pela educação, cultura e saúde nos estarrece'
Documento ainda seria
analisado por conselho da Conferência Nacional, mas acabou vazado neste domingo
(26). Palácio do Planalto disse que não vai comentar caso.
"O desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia também nos estarrece."
Ao longo do texto, os bispos afirmam que a situação "é visível nas demonstrações de raiva pela educação pública; no apelo a ideias obscurantistas; na escolha da educação como inimiga e nos sucessivos e grosseiros erros na escolha dos ministros".
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'Carta ao Povo de Deus'
Ainda de acordo com o texto, chamado de "Carta ao
Povo de Deus", os bispos e arcebispos afirmam que o presidente da
República usa o nome de Deus para "difundir mensagens de ódio e preconceito".
"Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?"
O documento também pede "união" por um diálogo contrário às ações do governo. Neste ponto, os religiosos convocam os leitores para "um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito"
"[...] com ética na política, com transparência das informações e dos gastos públicos, com uma economia que vise ao bem comum, com justiça socioambiental, com 'terra, teto e trabalho', com alegria e proteção da família, com educação e saúde integrais e de qualidade para todos."
Covid-19
Na carta, os religiosos afirmam que o Brasil atravessa "um dos momentos mais difíceis de sua história", vivendo uma "tempestade perfeita". Essa tempestade, nas palavras dos bispos, culminaria em uma "crise sem precedentes na saúde" e em um "avassalador colapso na economia", com a tensão "provocada em grande medida pelo Presidente da República [Jair Bolsonaro] e outros setores da sociedade".
Leia abaixo a íntegra da carta assinada por 152 bispos
da CNBB:
"Somos bispos da Igreja
Católica, de várias regiões do Brasil, em profunda comunhão com o Papa
Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil, que no exercício de sua missão evangelizadora, sempre se
coloca na defesa dos pequeninos, da justiça e da paz. Escrevemos esta Carta ao
Povo de Deus, interpelados pela gravidade do momento em que vivemos, sensíveis
ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja, como um serviço a todos os que
desejam ver superada esta fase de tantas incertezas e tanto sofrimento do povo.
Evangelizar é a missão
própria da Igreja, herdada de Jesus. Ela tem consciência de que “evangelizar é
tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Alegria do Evangelho, 176). Temos
clareza de que “a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com
Deus. A nossa reposta de amor não deveria ser entendida como uma mera soma de
pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados [...], uma
série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A
proposta é o Reino de Deus [...] (Lc 4,43 e Mt 6,33)” (Alegria do Evangelho,
180). Nasce daí a compreensão de que o Reino de Deus é dom, compromisso e meta.
É neste horizonte que nos
posicionamos frente à realidade atual do Brasil. Não temos interesses
político-partidários, econômicos, ideológicos ou de qualquer outra natureza.
Nosso único interesse é o Reino de Deus, presente em nossa história, na medida
em que avançamos na construção de uma sociedade estruturalmente justa, fraterna
e solidária, como uma civilização do amor.
O Brasil atravessa um dos
períodos mais difíceis de sua história, comparado a uma “tempestade perfeita”
que, dolorosamente, precisa ser atravessada. A causa dessa tempestade é a
combinação de uma crise de saúde sem precedentes, com um avassalador colapso da
economia e com a tensão que se abate sobre os fundamentos da República,
provocada em grande medida pelo Presidente da República e outros setores da
sociedade, resultando numa profunda crise política e de governança.
Este
cenário de perigosos impasses, que colocam nosso País à prova, exige de suas
instituições, líderes e organizações civis muito mais diálogo do que discursos
ideológicos fechados. Somos convocados a apresentar propostas e pactos
objetivos, com vistas à superação dos grandes desafios, em favor da vida,
principalmente dos segmentos mais vulneráveis e excluídos, nesta sociedade
estruturalmente desigual, injusta e violenta. Essa realidade não comporta
indiferença.
É dever de quem se coloca na defesa da vida posicionar-se,
claramente, em relação a esse cenário. As escolhas políticas que nos trouxeram
até aqui e a narrativa que propõe a complacência frente aos desmandos do
Governo Federal, não justificam a inércia e a omissão no combate às mazelas que
se abateram sobre o povo brasileiro. Mazelas que se abatem também sobre a Casa
Comum, ameaçada constantemente pela ação inescrupulosa de madeireiros,
garimpeiros, mineradores, latifundiários e outros defensores de um
desenvolvimento que despreza os direitos humanos e os da mãe terra. “Não
podemos pretender ser saudáveis num mundo que está doente. As feridas causadas
à nossa mãe terra sangram também a nós” (Papa Francisco, Carta ao Presidente da
Colômbia por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, 05/06/2020).
Todos,
pessoas e instituições, seremos julgados pelas ações ou omissões neste momento
tão grave e desafiador. Assistimos, sistematicamente, a discursos
anticientíficos, que tentam naturalizar ou normalizar o flagelo dos milhares de
mortes pela COVID-19, tratando-o como fruto do acaso ou do castigo divino, o
caos socioeconômico que se avizinha, com o desemprego e a carestia que são
projetados para os próximos meses, e os conchavos políticos que visam à
manutenção do poder a qualquer preço. Esse discurso não se baseia nos
princípios éticos e morais, tampouco suporta ser confrontado com a Tradição e a
Doutrina Social da Igreja, no seguimento Àquele que veio “para que todos tenham
vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente
a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises. As
reformas trabalhista e previdenciária, tidas como para melhorarem a vida dos
mais pobres, mostraram-se como armadilhas que precarizaram ainda mais a vida do
povo. É verdade que o Brasil necessita de medidas e reformas sérias, mas não
como as que foram feitas, cujos resultados pioraram a vida dos pobres,
desprotegeram vulneráveis, liberaram o uso de agrotóxicos antes proibidos,
afrouxaram o controle de desmatamentos e, por isso, não favoreceram o bem comum
e a paz social. É insustentável uma economia que insiste no neoliberalismo, que
privilegia o monopólio de pequenos grupos poderosos em detrimento da grande
maioria da população.
O sistema do atual governo não coloca no centro a pessoa humana e
o bem de todos, mas a defesa intransigente dos interesses de uma “economia que
mata” (Alegria do Evangelho, 53), centrada no mercado e no lucro a qualquer
preço. Convivemos, assim, com a incapacidade e a incompetência do Governo
Federal, para coordenar suas ações, agravadas pelo fato de ele se colocar
contra a ciência, contra estados e municípios, contra poderes da República; por
se aproximar do totalitarismo e utilizar de expedientes condenáveis, como o
apoio e o estímulo a atos contra a democracia, a flexibilização das leis de
trânsito e do uso de armas de fogo pela população, e das leis do trânsito e o
recurso à prática de suspeitas ações de comunicação, como as notícias falsas,
que mobilizam uma massa de seguidores radicais.
O
desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia também nos estarrece.
Esse desprezo é visível nas demonstrações de raiva pela educação pública; no
apelo a ideias obscurantistas; na escolha da educação como inimiga; nos
sucessivos e grosseiros erros na escolha dos ministros da educação e do meio
ambiente e do secretário da cultura; no desconhecimento e depreciação de
processos pedagógicos e de importantes pensadores do Brasil; na repugnância
pela consciência crítica e pela liberdade de pensamento e de imprensa; na
desqualificação das relações diplomáticas com vários países; na indiferença
pelo fato de o Brasil ocupar um dos primeiros lugares em número de infectados e
mortos pela pandemia sem, sequer, ter um ministro titular no Ministério da
Saúde; na desnecessária tensão com os outros entes da República na coordenação
do enfrentamento da pandemia; na falta de sensibilidade para com os familiares
dos mortos pelo novo coronavírus e pelos profissionais da saúde, que estão
adoecendo nos esforços para salvar vidas.
No plano econômico, o ministro da economia desdenha dos pequenos
empresários, responsáveis pela maioria dos empregos no País, privilegiando
apenas grandes grupos econômicos, concentradores de renda e os grupos
financeiros que nada produzem. A recessão que nos assombra pode fazer o número
de desempregados ultrapassar 20 milhões de brasileiros. Há uma brutal
descontinuidade da destinação de recursos para as políticas públicas no campo
da alimentação, educação, moradia e geração de renda.
Fechando os olhos aos apelos de entidades nacionais e
internacionais, o Governo Federal demonstra omissão, apatia e rechaço pelos
mais pobres e vulneráveis da sociedade, quais sejam: as comunidades indígenas,
quilombolas, ribeirinhas, as populações das periferias urbanas, dos cortiços e
o povo que vive nas ruas, aos milhares, em todo o Brasil. Estes são os mais
atingidos pela pandemia do novo coronavírus e, lamentavelmente, não vislumbram
medida efetiva que os levem a ter esperança de superar as crises sanitária e
econômica que lhes são impostas de forma cruel. O Presidente da República, há
poucos dias, no Plano Emergencial para Enfrentamento à COVID-19, aprovado no
legislativo federal, sob o argumento de não haver previsão orçamentária, dentre
outros pontos, vetou o acesso a água potável, material de higiene, oferta de
leitos hospitalares e de terapia intensiva, ventiladores e máquinas de
oxigenação sanguínea, nos territórios indígenas, quilombolas e de comunidades
tradicionais (Cf. Presidência da CNBB, Carta Aberta ao Congresso Nacional, 13/07/2020).
Até
a religião é utilizada para manipular sentimentos e crenças, provocar divisões,
difundir o ódio, criar tensões entre igrejas e seus líderes. Ressalte-se o
quanto é perniciosa toda associação entre religião e poder no Estado laico,
especialmente a associação entre grupos religiosos fundamentalistas e a
manutenção do poder autoritário. Como não ficarmos indignados diante do uso do
nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas
preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar
práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?
O momento é de unidade no respeito à pluralidade! Por isso,
propomos um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com
a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que
seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de
Direito, com ética na política, com transparência das informações e dos gastos
públicos, com uma economia que vise ao bem comum, com justiça socioambiental,
com “terra, teto e trabalho”, com alegria e proteção da família, com educação e
saúde integrais e de qualidade para todos. Estamos comprometidos com o recente
“Pacto pela vida e pelo Brasil”, da CNBB e entidades da sociedade civil
brasileira, e em sintonia com o Papa Francisco, que convoca a humanidade para
pensar um novo “Pacto Educativo Global” e a nova “Economia de Francisco e
Clara”, bem como, unimo-nos aos movimentos eclesiais e populares que buscam
novas e urgentes alternativas para o Brasil.
Neste tempo da pandemia que nos obriga ao distanciamento social e
nos ensina um “novo normal”, estamos redescobrindo nossas casas e famílias como
nossa Igreja doméstica, um espaço do encontro com Deus e com os irmãos e irmãs.
É sobretudo nesse ambiente que deve brilhar a luz do Evangelho que nos faz
compreender que este tempo não é para a indiferença, para egoísmos, para
divisões nem para o esquecimento (cf. Papa Francisco, Mensagem Urbi et Orbi,
12/4/20).
Despertemo-nos,
portanto, do sono que nos imobiliza e nos faz meros espectadores da realidade
de milhares de mortes e da violência que nos assolam. Com o apóstolo São Paulo,
alertamos que “a noite vai avançada e o dia se aproxima; rejeitemos as obras
das trevas e vistamos a armadura da luz” (Rm 13,12).
O Senhor vos abençoe e vos guarde. Ele vos mostre a sua face e se
compadeça de vós.
Bispos corajosos que assinam a Carta ao Povo de Deus:
Dom Adolfo Zon
Pereira, SX, bispo de Alto Solimões, AM.
Dom Adriano Ciocca
Vasino, bispo prelado de São Félix do Araguaia, MT.
Dom Ailton
Menegussi, bispo de Crateús, CE.
Dom Alberto
Taveira Corrêa, arcebispo de Belém, PA.
Dom Aldemiro Sena
dos Santos, bispo de Guarabira, PB.
Dom André Marie Gerard Camilla de Witte, bispo emérito de Ruy Barbosa,
BA.
Dom Angélico
Sandalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau, SC.
Dom Antônio Carlos
Cruz Santos, MSC, bispo de Caicó, RN.
Dom Antônio Carlos
Félix, bispo de Governador Valadares, MG.
Dom Antônio Celso
de Queirós, bispo emérito de Catanduva, SP.
Dom Antônio de
Assis Ribeiro, SDB, bispo auxiliar de Belém, PA.
Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora, BA.
Dom Armando Martin
Gutiérrez, bispo de Bacabal, MA.
Dom Arnaldo
Cavalheiro Neto, bispo de Itapeva, SP.
Dom Benedito
Araújo, bispo de Guajará-Mirim, RO.
Dom Bernardo
Johannes Bahlmann, OFM, bispo de Óbidos, PA.
Dom Carlo Ellena,
bispo emérito de Zé Doca, MA.
Dom Carlos Alberto Breis Pereira, OFM, bispo de Juazeiro, BA.
Dom Carlos
Verzeletti, bispo de Castanhal, PA.
Dom Claudio
Cardeal Humnes, OFM, arcebispo emérito de São Paulo, SP.
Dom Cleonir Paulo
Dalbosco, bispo de Bagé, RS.
Dom Dario Campos,
arcebispo de Vitória, ES.
Dom Edilson Soares
Nobre, bispo de Oeiras, PI.
Dom Edivalter
Andrade, bispo de Floriano, PI.
Dom Edmilson Tadeu
Canavarros dos Santos, SDB, bispo auxiliar de Manaus, AM.
Dom Edson
Taschetto Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira, AM.
Dom Eduardo Vieira
dos Santos, bispo auxiliar de São Paulo, SP.
Dom Élio Rama,
bispo de Pinheiro, MA.
Dom Erwin
Kräutler, bispo prelado emérito do Xingu, Altamira, PA.
Dom Estevam dos Santos Silva Filho, bispo de Ruy Barbosa, BA
Dom Eugênio Rixen,
bispo de Goiás, GO.
Dom Evaristo
Pascoal Spengler, OFM, bispo prelado de Marajó, PA.
Dom Fernando
Barbosa dos Santos, CM, bispo prelado de Tefé, AM.
Dom Fernando José
Penteado, bispo emérito de Jacarezinho, PR.
Dom Flávio
Giovenale, bispo de Cruzeiro do Sul, AC.
Dom Francisco de
Assis Gabriel, CSsR, bispo de Campo Maior, PI.
Dom Francisco
Gabriel de Assis, bispo de Campo Maior, PI.
Dom Francisco Lima
Soares, bispo de Carolina, MA.
Dom Gabriel
Marchesi, bispo de Floresta, PE.
Dom Geovane Luís
da Silva, bispo auxiliar de Belo Horizonte, MG.
Dom Getúlio
Teixeira Guimarães, bispo emérito de Cornélio Procópio, PR.
Dom Geremias
Steinmetz, arcebispo de Londrina, PR.
Dom Giovane
Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis, TO.
Dom Guido Zendron, bispo de Paulo Afonso, BA.
Dom Guilherme
Antônio Werlang, MSF, bispo de Lages, SC.
Dom Gutemberg
Freire Régis, CSsR, bispo emérito de Coari, AM.
Dom Hernaldo Pinto Farias, SSS, Bispo de Bonfim, BA.
Dom Irineu
Andreassa, bispo de Ituiutaba, MG.
Dom Irineu Roman,
CSJ, arcebispo de Santarém, PA.
Dom Itamar
Vian, arcebispo emérito de Feira de Santana, BA.
Dom Jacy Diniz
Rocha, bispo de São Luiz de Cáceres, MT.
Dom Jailton de
Oliveira Lino PSDP, bispo de Teixeira de Freitas-Caravelas, BA.
Dom Jaime Vieira
Rocha, Arcebispo de Natal, RN.
Dom Jesús María
Cizaurre Berdonces, OAR, bispo de Bragança, PA.
Dom Jesús María
López Mauleón, OAR, bispo prelado do Alto Xingu, Tucumã, PA.
Dom Jesus Moraza
Ruiz de Azúa. bispo prelado Emérito de Lábrea, AM.
Dom João Aparecido
Bervamasco, SAC, bispo de Corumbá, MS.
Dom João Muniz
Alves, OFM, bispo do Xingu-Altamira, PA.
Dom João
Santos Cardoso, bispo de Bom Jesus da Lapa, BA.
Dom João Justino de
Medeiros Silva, arcebispo de Montes Claros, MG.
Dom Joaquim
Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte, MG.
Dom Joaquim
Pertiñez Fernandez, bispo de Rio Branco, AC.
Dom José Alberto
Moura, arcebispo emérito de Montes Claros, MG.
Dom José Albuquerque
de Araújo, bispo auxiliar de Manaus, AM.
Dom José Altevir
da Silva, CSSp, bispo de Cametá, PA.
Dom José Antonio
Peruzzo, Arcebispo de Curitiba, PR.
Dom José Belisário
da Silva, OFM, arcebispo de São Luís, MA.
Dom José Benedito
Cardoso, bispo auxiliar de São Paulo, SP.
Dom José Carlos
Brandão Cabral, bispo de Almenara, MG.
Padre José
Celestino dos Santos, administrador diocesano de Ji-Paraná, RO.
Dom José Haring,
bispo emérito de Limoeiro do Norte, CE.
Dom José Ionilton
Lisboa de Oliveira, SDV, bispo prelado de Itacoatiara, AM.
Dom José Luiz
Bertanha, SDV, bispo emérito de Registro, SP.
Dom José Luiz
Ferreira Salles, CSsR, bispo de Pesqueira, PE.
Dom José Maria
Chaves dos Reis, bispo de Abaetetuba, PA.
Dom José Mario
Stroeher, bispo emérito de Rio Grande, RS.
Dom José Moreira
da Silva, bispo de Januária, MG.
Dom José Moreira
de Melo, bispo emérito de Itapeva, SP.
Dom José Reginaldo
Andrietta, bispo de Jales, SP.
Dom José Valdeci
Santos Mendes, bispo de Brejo, MA.
Dom Juarez Sousa
da Silva, bispo de Parnaíba, PI.
Dom Leonardo
Ulrich Steiner, OFM, Arcebispo de Manaus, AM.
Dom Limacêdo
Antonio da Silva, bispo auxiliar de Olinda-Recife, PE.
Dom Luís Ferrando
Lisboa, bispo emérito de Bragança, PA.
Dom Luís
Flávio Cappio, OFM, bispo de Barra, BA.
Dom Luiz Antônio
Lopes Ricci, bispo de Nova Friburgo, RJ.
Dom Luiz Demétrio
Valentini, bispo emérito de Jales, SP.
Dom Luiz Gonzaga
Fechio, bispo de Amparo, SP.
Dom Luiz Mancilha
Vilela, arcebispo emérito de Vitória, ES.
Dom Mariano
Manzana, bispo de Mossoró, RN.
Dom Manoel João
Francisco, bispo de Cornélio Procópio, PR.
Dom Manoel de
Oliveira Soares Filho, bispo de Palmeiras dos Índios, AL.
Dom Manoel
Ferreira dos Santos Júnior, MSC, bispo de Registro, SP.
Dom Marcos Marian
Piatek, CSsR, Bispo de Coari, AM.
Dom Mário Antônio
da Silva, bispo de Roraima, RR.
Dom Mário
Pasqualotto, PIME, bispo auxiliar emérito de Manaus, AM.
Dom Martinho
Lammers, bispo emérito de Óbidos, PA.
Dom Mauro Montagnoli, bispo de Ilhéus, BA.
Dom Milton Kenan
Júnior, bispo de Barretos, SP.
Dom Neri José
Tondello, bispo de Juína, MT.
Dom Orlando
Octacílio Dotti, OFM Cap, bispo emérito de Vacaria, RS.
Dom Pedro
Casaldáliga, bispo prelado emérito de São Félix do Araguaia, MT.
Dom Pedro José
Conti, bispo de Macapá, AP.
Dom Philip Eduard
Roger Dickmans, bispo de Miracema do Tocantins, TO.
Dom Protógenes
Luft, bispo de Barra do Garças, MT.
Dom Roberto José
da Silva, bispo de Janaúba, MG.
Dom Romualdo
Matias Kujawski, bispo de Porto Nacional, TO.
Dom Roque
Paloschi, arcebispo de Porto Velho, RO.
Dom Santiago
Sánchez Sebastián, bispo prelado de Lábrea, AM.
Dom Sebastião
Bandeira Coelho, bispo de Coroatá, MA.
Dom Sebastião Lima
Duarte, bispo de Caxias, MA.
Dom Sérgio Eduardo
Castriani, CSSp, arcebispo emérito de Manaus, AM.
Dom Severino
Clasen, OFM, bispo de Caçador, SC.
Dom Sílvio
Guterres Dutra, bispo de Vacaria, RS.
Dom Tarcisio
Scaramussa, SDB, bispo de Santos, SP.
Dom Teodoro Mendes
Tavares, bispo de Ponta de Pedras, PA.
Dom Tommaso Cascianelli, CP, bispo de Irecê, BA.
Dom Valdemir Ferreira dos Santos, bispo de Amargosa, BA.
Dom Vicente de
Paula Ferreira, C.Ss.R, bispo auxiliar de Belo Horizonte, MG.
Dom Vilsom Basso,
SCJ, bispo de Imperatriz- MA.
Dom Vital
Corbellini, bispo de Marabá, PA.
Dom Vítor Agnaldo
de Menezes, bispo de Propriá, SE.
Dom Welington de
Queiroz Vieira, bispo diocesano de Cristalândia, TO.
Dom Wilmar Santin,
OCarm, bispo prelado de Itaituba, PA.
Dom Zanoni Demettino Castro, Arcebispo de Feira de Santana, BA.
Dom Zenildo Luiz
Pereira da Silva, CSsR, bispo prelado de Borba, AM.
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