Cloroquina, cloroquina/ Cloroquina tem no SUS/ Não sei se funciona/ mas a gente deduz"
Empresário que produz
a cloroquina é militante bolsonarista
Renato Spallicci, presidente da Apsen, que trata o Reuquinol como grande esperança contra o coronavírus, fez campanha para Bolsonaro
Renato Spallicci, presidente da Apsen, que trata o Reuquinol como grande esperança contra o coronavírus, fez campanha para Bolsonaro
O medicamento composto por hidroxicloroquina que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem
propagandeado como esperança de cura para a Covid-19 é produzido por uma empresa farmacêutica que tem como
dono um grande entusiasta do bolsonarismo.
A Apsen, que registrou
lucro de R$ 696 milhões em 2018, produz o Reuquinol, que Bolsonaro mostrou até para os
líderes do G-20 por teleconferência. Presidente da empresa, Renato Spallicci
faz apaixonada defesa do mandatário do país, Jair Bolsonaro, e críticas ao PT
em suas redes sociais abertas (até a publicação desta reportagem), como Instagram e Facebook, .
Com a notícia de que o composto tem se
mostrado promissor – a partir de
testes em infectados pelo novo coronavírus –, o remédio se esgotou nas
farmácias em todo o Brasil, deixando pacientes de doenças crônicas e
autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, para os quais é indicado
originalmente, sem o composto.
Nas postagens, o empresário paulista faz campanha para
Bolsonaro e demonstra apoio ao chefe do Executivo.
Mais Reuquinol
Para dar
conta da demanda, no caso do possível uso em grandes quantidades para tratar de
pacientes com o novo coronavírus, a empresa colocou em prática, segundo a revista Exame, um plano emergencial para triplicar a produção do
Reuquinol, com turnos extras nos fins de semana.
O movimento foi feito
mesmo sem a comprovação científica de que o remédio é realmente eficaz contra a
Covid-19.
A Apsen
prometeu fornecer sem custo parte da produção ao Ministério da Saúde. De acordo
com declarações do próprio presidente da República, a doação seria de 10
milhões de comprimidos.
O mandatário do
país também determinou que o laboratório farmacêutico do Exército produza a
cloroquina.
Por
causa da alta procura e dos riscos
trazidos pela automedicação, a Agência de Vigilância Sanitária
(Anvisa) vetou a venda do produto em farmácias sem receita dupla, como já
ocorre com os antibióticos.
Fonte:AMIZADE
Esse cara é um louco, sem noção!
ResponderExcluirSem dúvida.
ResponderExcluir