CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
O desafio da humanidade, num momento
de união, de isolamento social, de abraços on line, para que após tudo isso sermos melhores...
Para se pensar no amanhã da
humanidade é preciso reavaliar o hoje de cada comunidade, de cada povo, de cada
nação. Ajustar-se aos interesses coletivos, a quem chamam de desenvolvimento, é
mais que necessário. Porém, progredir sem agredir ao meio ambiente é, neste
momento, o principal desafio do homem e seu dever.
Em inúmeros setores o interesse comum
da humanidade à preservação do meio ambiente deve ser reconhecido e, sobretudo,
garantido.
A população tem direito à paz,
direito à cooperação, direito ao desenvolvimento e, ao mesmo tempo, direito ao
meio ambiente.
A consciência ambiental – que passa
pela educação, informação e formação em matéria de meio ambiente e
desenvolvimento sustentável – é condição essencial para que os esforços em
matéria ambiental não sejam em vão. Os países têm todo interesse – e
legitimidade – em recorrer a novas formas de cooperação para preservar o meio
ambiente, mesmo que não seja essa solidariedade tão filantrópica assim.
O respeito que devemos à memória de
nossos ancestrais passa pela preservação, melhoria, salvaguarda – e todos os
demais adjetivos protecionistas – dos bens naturais e culturais que eles nos
deixaram e que deveremos transmitir às próximas gerações. Aí está o “xis” da
questão.Ao reconhecimento do direito de cada indivíduo de viver em um ambiente
de qualidade, corresponde o dever de sua conservação contínua.
O direito ao desenvolvimento tem como
conseqüência a satisfação das necessidades humanas básicas como, por exemplo, a
alimentação, a saúde, a moradia, a educação. O direito ao meio ambiente deve,
por sua vez, engajar a proteção dos espaços, espécies e elementos naturais
dentro do respeito do bem-estar do próprio homem.
Em cada sociedade, a intensidade dos
problemas ambientais ocorre em função da singularidade da relação entre os
diversos contextos que a caracterizam.
Os fatores econômicos, sociais,
políticos, culturais, demográficos não devem ser considerados isoladamente,
pois da mesma forma que o equilíbrio ambiental, o desequilíbrio ecológico é fruto
da ação do homem, que não respeita o espaço do outro, é individualista.
Questão de iniciativa. Tentar
individualizar as quotas de degradação/poluição de cada sociedade ou imputar a
um único desses fatores todos os impactos negativos impostos ao meio ambiente
consiste em uma visão extremamente reduzida da relação complexa entre as ações
do homem e as reações da natureza.
Então quais são então os valores para
um mundo mais responsável e solidário baseado no interesse de todos – das
presentes e futuras gerações – a desfrutar de um meio ambiente, tanto local,
regional quanto global, sadio?
Primeiramente pensar-se em como a
noção de responsabilidade comum, mas diferenciada, pode ser esclarecida em
termos práticos. Essa responsabilidade tanto se aplica no interior das
fronteiras nacionais quanto nas relações internacionais. É preciso coletividade
e ética, mais civilidade. Precisamos, sim, encontrar o ponto de equilíbrio.
Sérgio Alves Lima
Administrador de Empresas
CRA-BA11489
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